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A União Paneuropa nos dias de hoje

Em 2004, aos 92 anos, Otto von Habsburg aposenta-se do cargo de Presidente Internacional da União Pan-Europa, propondo como seu sucessor o político francês Alain Terrenoire. Este foi eleito por unanimidade por delegados de mais de 20 organizações membro da Paneuropa. Foram definidos objetivos ambiciosos para o futuro do movimento: conclusão da unificação geográfica e política de toda a Europa e o seu desenvolvimento, a fim de tornar a Europa numa superpotência promotora da paz internacional.

Atualmente, os membros da União Paneuropa abrangem todas as faixas etárias e camadas sociais. Estão comprometidos em tornar a Europa num território unido a nível político, económico e militar, promovendo uma comunidade de direito, paz de liberdade e valores cristãos. Apoiam a integração política da Europa nas áreas da segurança interna e externa, tecnologia e investigação, bem como um tratado constitucional europeu que seja compreensivo.

A União Paneuropa está empenhada numa política de defesa europeia independente, em parceria com a NATO, e à luz da globalização contínua, apoia a ação colaborativa e independente da União Europeia no campo da política internacional.

Em constante comunicação com a ordem de trabalhos do Parlamento Europeu, o grupo parlamentar Paneuropa, sob a liderança do membro austríaco Dr. Paul Rübig, é composto por mais de 120 membros, de quase todos os estados-membro da União Europeia, e reúne-se com regularidade durante as sessões do Parlamento em Estrasburgo.

Um homem e a ideia visionária de uma Europa unida

A história da União Paneuropa está intimamente associada a duas importantes personalidades: o fundador Richard Graf Coudenhove-Kalergi (1894-1972) e o Dr. Otto von Habsburgo (nascido em 1912), seu sucessor e Presidente Internacional da Paneuropa até 2004. 

Oriundo de um contexto multicultural onde a educação multilingue foi desde sempre valorizada, Coudenhove-Kalergi era filho de um diplomata austríaco e mãe japonesa e sempre viu na Europa a sua única pátria. Foi neste sentido que, em 1922, apresenta a ideia de uma Europa unida, sob o ponto de vista político, económico e militar, no artigo “Paneuropa – uma proposta”, partilhado na imprensa alemã e austríaca. Em 1923 escreve “Paneuropa”, um livro que ele descreveu como sendo um sinal de um “grande movimento político”, prevendo os perigos de uma “futura guerra” para a Europa e as consequências adjacentes, nomeadamente na criação de uma fronteira artificial que separaria “uma colónia soviética de um protetorado americano”. Oriundo de um contexto multicultural onde a educação multilingue foi desde sempre valorizada, Coudenhove-Kalergi era filho de um diplomata austríaco e mãe japonesa e sempre viu na Europa a sua única pátria. Foi neste sentido que, em 1922, apresenta a ideia de uma Europa unida, sob o ponto de vista político, económico e militar, no artigo “Paneuropa – uma proposta”, partilhado na imprensa alemã e austríaca. Em 1923 escreve “Paneuropa”, um livro que ele descreveu como sendo um sinal de um “grande movimento político”, prevendo os perigos de uma “futura guerra” para a Europa e as consequências adjacentes, nomeadamente na criação de uma fronteira artificial que separaria “uma colónia soviética de um protetorado americano”. As ideias e propostas de Coudenhove rapidamente encontraram apoio entre admiradores e apoiantes dos principais círculos intelectuais da Europa, poetas e filósofos: Stefan Zweign, Arthur Schnitzler, Albert Einstein, Ortega y Gasset, Richard Strauss, entre outros. Contudo, as reações dentro dos círculos políticos foram mais contidas. Coudenhove recebe apoio do chanceler federal da Áustria, Ignaz Seipel, de Paul Loebe, Presidente do Reichstag social-democrata e, de seguida, de Edouard Herriot – Primeiro-Ministro francês. Está assim traçado o caminho de um só homem na abertura das portas europeias às suas ideias de união.

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